Como responder ao ser pressionado e perseguido de maneira violenta? Mesmo para cristãos de longa data essa pode ser uma pergunta difícil de responder. Por isso, é de extrema importância preparar cristãos na Índia que enfrentam essa realidade para saberem como responder de maneira bíblica. Com uma doação de R$ 108,30, você permite que cristãos indianos sejam treinados para saber como reagir diante da perseguição.
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A perseguição na Índia
A Índia ocupa a 11ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2024, o ranking anual da Portas Abertas que classifica os países onde é mais difícil viver como cristão. A aplicação de leis anticonversão em diversos estados indianos tem efeito negativo sobre a igreja, fazendo com que pastores e evangelistas sejam presos sob a acusação de coagir pessoas a se converterem ao cristianismo. Além disso, convertidos do hinduísmo estão sujeitos a pressão e violência, visto que os nacionalistas hindus acreditam que todo indiano deve ser hindu. Eles também acreditam que o cristianismo tem um Deus estrangeiro.
Geralmente, quando alguém se torna cristão muda seu estilo de vida, evitando adoração aos ídolos e rituais hindus e deixando de ir ao templo. Isso é um gatilho para hindus radicais perseguirem. Dessa forma, cristãos experimentam violência física e sexual, sequestro e até mesmo morte, e as igrejas são atacadas, vandalizadas e fechadas à força. Seguidores de Jesus também podem enfrentar discurso de ódio, ostracismo social (principalmente os que vivem em área rural e dependem de recursos comunitários para prover necessidades básicas, como poços de água), abuso mental e manifestações públicas de ódio. Muitos cristãos de origem hindu são sujeitos a programas de reconversão chamados Ghar Wapsi, que significa “volta para casa” em hindi.
Conheça Ajay
Ajay (pseudônimo) e seus pais foram obrigados a se esconder embaixo da cama enquanto extremistas hindus vagavam pelas ruas em Manipur. O barulho das explosões e os gritos de revolta da multidão eram assustadores. “Sentimos que aquele era nosso último dia de vida, mas se morrêssemos, sabíamos que estaríamos no céu”, disse Ajay, olhando para o complexo da igreja destruído pela violência.
“Eu lembro de ver, impotente, coisas que levaram anos para serem construídas sendo queimadas até as cinzas em horas. Após incendiar igrejas, extremistas atacaram casas, jogando tijolos e destruindo as portas”, disse Ajay. Mesmo diante desse cenário, ele afirma: “Deus tem nos protegido. Extremistas podem destruir nossos prédios, mas nunca poderão destruir o povo de Deus”. Milhares de cristãos fugiram da região e muitos perderam suas casas e fontes de renda.
Para ele, a necessidade de proteger a própria família era grande, mas, como parceiro local da Portas Abertas, também sentiu a responsabilidade de cuidar da família da fé. “Quando parceiros da Portas Abertas nos garantiram comida e uma casa segura, ficamos com o coração cheio de alegria. Ter pessoas cuidando de nós e orando conosco mostrou que não estávamos sozinhos na batalha da fé. Eu tive força para encorajar outros porque fui encorajado por vocês”, afirma.
Suas doações proveram ajuda emergencial para a família de Ajay e suas orações significaram a continuidade do trabalho dele junto a outros irmãos na fé. Atualmente, ele auxilia cristãos perseguidos a encontrarem abrigo e capacita-os a estarem preparados para a perseguição.
Ajude cristãos como Ajay, na Índia, para que saibam como responder à perseguição e ajudem outros seguidores de Jesus onde vivem.
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