Cristãos secretos no Egito são assistidos em questões econômicas, sociais e espirituais, permitindo que resistam à perseguição e cresçam na fé em suas comunidades. Uma doação de R$ 108,30 permite que eles recebam socorro emergencial por meio de parceiros locais, lhes dando condições de se manter, apesar da perseguição.
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Conheça Sarah
Como a maioria das jovens egípcias, Sarah teve que se casar cedo. O marido era abusivo, o que piorou sua vida que já era difícil. Ela chorava todos os dias, sem nenhuma esperança. Até o dia em que uma amiga do trabalho compartilhou sobre sua fé em Jesus e deu a Sarah uma Bíblia. A partir de então, a vida dela começou a mudar.
Porém, certo dia, o marido de Sarah chegou mais cedo do trabalho e a encontrou orando com a Bíblia em suas mãos. O resultado foi uma agressão tão brutal que a levou ao hospital, onde precisou de 17 pontos na cabeça. Mas as consequências de ter sua fé descoberta não pararam por aí. O marido pediu divórcio e desapareceu com os dois filhos, deixando-a sozinha, vulnerável e sujeita a abusos, com o risco de ser morta por sua vizinhança fanática.
Para escapar das ameaças de morte dos vizinhos, ela teve que sair do emprego e se mudar para outra cidade. Foi quando conheceu Shereen (pseudônimo), uma parceira de campo da Portas Abertas. Shereen começou a acompanhá-la nesse processo, guiando-a em uma jornada de crescimento pessoal. Além disso, Sarah recebeu cuidado pós-trauma por meio de parceiros locais, o que fez muita diferença. “Seu apoio constante faz com que me sinta segura e estável. Eu aprendi a confiar em Jesus e sei que ele nunca me deixará”, compartilha Sarah.
Ajude cristãos como Sarah, no Egito, a prosseguirem com a vida, mesmo precisando esconder a fé em Jesus.
A perseguição no Egito
A conversão de um muçulmano ao cristianismo no Egito acarreta profundas mudanças, principalmente sociais e familiares. Ostracismo, perda de emprego e perseguição da família e de autoridades são consequências comuns. As mulheres enfrentam dificuldades adicionais, como confinamento, abuso e privações diversas. Por isso, muitos convertidos permanecem como cristãos secretos, mantendo a fé em segredo diante do escrutínio e da pressão constantes.
O fato de não poder mudar a religião nos documentos e os desafios de criar filhos com uma identidade religiosa dupla complicam a situação. Contudo, às vezes, revelam a fé em um sussurro para um membro da família. Outras vezes, compartilham seu testemunho em uma igreja doméstica secreta. Mesmo em ambiente sigiloso, é preciso coragem e esperança para compartilhar.
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