No Oriente Médio e Norte da África, cristãos vivem sob constante vigilância. Por conta disso, não acessam livremente recursos cristãos e devem se encontrar em igrejas domésticas secretas. Com uma doação de R$ 113,20*, você encoraja um cristão secreto e sua família por meio de cuidado pós-trauma e discipulado.
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Quando Somayeh (pseudônimo) ouviu pela primeira vez falar de Jesus em seu país de origem, o Irã, ela tinha um único objetivo: provar que o cristianismo não era verdade, mas o islamismo sim. Porém, ao entrar em uma igreja doméstica a convite de uma amiga, sentiu a presença de Deus. Naquele dia, Somayeh abriu o coração para Jesus – embora ainda não entendesse completamente o que significava segui-lo.
Pouco tempo depois, a pressão em casa começou. “Meu marido ficou furioso quando descobriu que me tornei cristã”, conta. Após os filhos crescerem, os ataques do marido se tornaram físicos. Apesar do perigo, Somayeh continuou compartilhando sua fé. “No começo, fiquei com medo. Meu marido ameaçou me matar se eu pregasse o evangelho, mas não podia permanecer em silêncio”, compartilha. Mesmo sendo obrigada a se mudar de cidade, obedeceu a voz de Deus e começou uma igreja secreta. Mas após intensa pressão do marido e do governo, ela foi obrigada a fugir.
Somayeh é grata por encontrar uma igreja de fala persa no país onde vive atualmente, onde pode adorar livremente e se conectar a outros que compartilham a mesma fé. Ela continua servindo cristãos no Irã por meio do ministério online, em que compartilha o evangelho e apoia os que vivem em segredo e estão sob constantes ameaças. “Eu aprendi muito e agora posso compartilhar com os que Deus tem me confiado. Sou realmente grata por todos que apoiam esses seminários e os tornam possíveis. Muito obrigada”, afirma.
Em todo o Oriente Médio e Norte da África, muçulmanos que se tornam cristãos muitas vezes pagam um preço alto. No Irã, por exemplo, a lei não permite mudar a religião registrada em documentos oficiais. Isso força convertidos a permanecerem oficialmente como muçulmanos, sujeitando-os a obrigações e restrições inconsistentes com a nova fé. Caso se identifiquem como cristãos, não poderão continuar sua educação ou se manter em um bom emprego. Por isso, muitos vivem como cristãos secretos.
A pressão não vem apenas da família e comunidade, mas também do governo. Caso seja pego, um convertido enfrenta interrogatório pesado, acusações falsas e prisão injusta. Muitos são forçados ao exílio ou a fugir. Apesar disso, mulheres convertidas são pioneiras em levar pessoas a Cristo. Mas essa não é uma decisão fácil e vem com severas consequências. Algumas são abusadas pelos maridos e as solteiras podem ser forçadas a se casar caso a fé cristã seja descoberta. Mesmo assim, muitas igrejas domésticas são lideradas por mulheres que assumem essa responsabilidade perigosa.
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